sexta-feira, outubro 12

Mercado psico-científico

Uma overdose de prima associada ao curso na Bovespa nesta semana me revelou algo inusitado; um ponto de imaturidade que nunca antes havia sido considerado. Parece que meu jeito científico de fazer referências, dar o devido crédito a quem originou certas frases, conceitos ou conteúdos, soa como se eu mesma não tivesse opinião formada sobre certas coisas levando a "ferro e fogo" sugestões de terceiros, ou melhor de segundos que, neste caso, se posicionariam como primeiros. Hum.

À medida em que compartilho generosamente entre amigos minhas mais recentes descobertas inconscientes que vieram à consciência, tal atitude parece soar a eles como se minha psicóloga fosse uma mãe rígida a me dizer o que fazer ou não, e o pior, com relação a eles. Hum.

O fato é que ela mesma não tem por costume dar conselhos, pelo contrário, é difícil a beça arrancar um bom conselho. Ao contrário, às vezes parece que ela tem um enorme prazer em me deixar perdida rodando em círculos próprios muitas vezes sem começo, meio ou fim. Óquei, faz parte do processo, já entendi faz tempo. E quando penso que resolvi uma questão, lá está ela a me apontar mais uma vez que eu não havia notado a pontinha esquerda do danado do quadrado. Hum.

Racionalizando tudo isto (que é minha melhor habilidade) sem no entanto desprezar a imaturidade já insighteada (neologismo próprio, oras também me faço referências!) resolvi emitir esta nota importante aos acionistas:

Por mais que eu faça questão de citar a fonte em determinadas análises de conjuntura as minhas decisões sempre são tomadas com base na economia do novo mercado. Vejam bem, ela é apenas uma analista, mas a empresa é nossa e eu detenho 51% das ações ;-)

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